Um arrepio.
Uma digital encontra outra digital, fecha-se um circuito. O feminino e o masculino se tocam. A energia se produz. Perde-se a ilusão de limite do eu e do tu. Somos tudo, somos o todo, somos nós. O abraço elétrico acende sensações de prazer nunca antes vividas. Cada gesto, cada toque se transforma numa torrente de comunicação: sei quem sou, sei quem és, mas já não somos nós, somos o nada e o tudo.
Te recebo. Tu entras. Pulsa o yin e o yang. Geramos luz, harmonia, dança cósmica, entrega que recebe o fluxo universal de vida. AMOR!
Fôlego, respiração, inspiração. O ar que alimenta a troca: combustão!
Rios escorrem dos sexos. A água essencial da vida: emoção!
O toque que funde. A terra: nutrição!
Labaredas incendiando. O fogo que acende e ascende: transmutação!